Federação Livre realiza live para esclarecer a Fundação Atlântico
Nesta quarta-feira, dia 20 de agosto de 2025, a Federação Livre promoveu uma live para tirar dúvidas dos trabalhadores e trabalhadoras a respeito da situação da Fundação Atlântico de Seguridade Social e de seus planos previdenciários.
O encontro buscou garantir transparência e também prestar contas sobre os números do plano de previdência privada ligado à Oi e seus desdobramentos em relação à patrocinadora, que se encontra em dificuldades, como é de conhecimento público.
Pela Federação Livre, participaram o presidente, Luís Antonio, e o secretário-geral, Marcelo Beltrão. Representando a Fundação Atlântico, estiveram presentes o presidente, Fernando Pimentel, e os diretores, Evandro Couceiro e Márcio Faria.
Durante o debate, ficou clara a boa situação econômico-financeira da Fundação e sua completa independência da Oi.
Com cerca de 13 bilhões de reais em ativos e investimentos bem ancorados em Letras do Tesouro Nacional, os recursos que pertencem aos trabalhadores da Oi estão preservados e completamente apartados dos problemas da patrocinadora.
Uma dificuldade de difícil solução diz respeito ao plano oriundo da absorção da Brasil Telecom, chamado TCSPREV. Apenas neste caso os problemas da Oi estão impactando as finanças, pois existe uma dívida da empresa que dificilmente será honrada. Contudo, esse impacto atinge apenas um percentual pequeno de trabalhadores, concentrados no Sul do país.
Os demais planos administrados pela Fundação são superavitários e estão devidamente preservados para garantir os benefícios de todos os demais participantes.
Ficou claro que os problemas da Oi não implicam problemas na Fundação Atlântico. Graças a medidas tomadas anos atrás, quando estivemos à frente da Fundação e contribuímos para sua construção, foi possível estabelecer travas e restrições que impediram que a patrocinadora tivesse controle completo.
Também é inegável a boa gestão dos ativos realizada pela Diretoria da Fundação, assim como a atuação da própria legislação federal da previdência complementar, comandada pela PREVIC.
Em linhas gerais, com exceção do problema concentrado no TCSPREV e restrito ao Sul (em razão da absorção da Brasil Telecom), a Fundação Atlântico está saudável, plenamente capaz de honrar os compromissos com seus participantes ativos e já beneficiários. Os 13 bilhões em caixa estão assegurados e garantirão todos os benefícios contratados.
Além disso, estamos trabalhando com a ideia de melhorar ainda mais, como no Plano Familiar, que permitirá a inclusão de nossos familiares, e em um antigo sonho: muito em breve teremos um plano de saúde coordenado pela Fundação, com preço acessível para os participantes. Ao final, a Federação Livre reafirmou seu compromisso de acompanhar de perto a situação da Fundação Atlântico, sempre cobrando transparência e defendendo sua sustentabilidade. Nossa prioridade continuará sendo assegurar os direitos de todos os participantes, a despeito dos problemas da Oi.