CLARO: Federação Livre rejeita proposta da Claro e classifica oferta como “uma vergonha”

A Federação Livre rejeitou integralmente a proposta apresentada pela Claro para o reajuste de salários e benefícios. A oferta foi discutida na segunda rodada de negociações, realizada na quinta-feira (2), e, segundo a entidade sindical, representa uma afronta aos trabalhadores.

De acordo com a Federação, a proposta da operadora prevê reajuste de apenas 1,9% nos salários a partir de abril de 2026 e 2% nos benefícios — como vale-alimentação, auxílio-creche e auxílio a dependentes PCD — apenas em fevereiro de 2026. Além disso, a Claro ofereceu um abono de R$ 500, condicionado à aprovação da proposta, e o pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR) 2025 apenas em maio e junho de 2026, para empregados ativos e desligados, respectivamente.

Para a direção da Federação Livre, a proposta está muito aquém das necessidades da categoria, especialmente diante das perdas salariais acumuladas pela inflação e dos lucros bilionários da companhia. “Trata-se de uma vergonha e não atende minimamente a pauta de reivindicações apresentada pelos trabalhadores”, afirmou a entidade em comunicado.

A Federação reivindica reajuste de 5,05% (equivalente ao INPC do período), além de ganho real de 5% sobre salários e benefícios para recompor as perdas. Também cobra que o pagamento do PPR-2025 seja compatível com os lucros e resultados da empresa, realizado ainda antes do Carnaval, contemplando inclusive os empregados que pediram demissão — já que, segundo a entidade, a Claro insiste em deixá-los de fora, negando assim qualquer direito.

Uma nova rodada de negociação está marcada para o próximo dia 16 de outubro. Até lá, a Federação Livre reforça que seguirá mobilizada e convoca a categoria a permanecer atenta e unida para pressionar a empresa por avanços significativos.

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