Participação do Presidente da Federação Livre no 7º Simpósio da Escola Judicial do TRT1 destaca combate ao racismo
O 7º Simpósio da Escola Judicial do TRT1, realizado nesta terça-feira (18/11), no Rio de Janeiro, reuniu especialistas, magistrados, pesquisadores e lideranças sociais para discutir “Justiça, Trabalho e Racismo: Enfrentamentos e Perspectivas Transformadoras”, em referência ao Dia da Consciência Negra. O evento, que ocorreu das 9h às 17h30 no prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, também contou com transmissão ao vivo pelo YouTube.
A abertura contou com representantes da alta administração do TRT1, entre eles o desembargador presidente Roque Lucarelli Dattoli, o vice-diretor da Escola Judicial, Enoque Ribeiro dos Santos, e a desembargadora Márcia Regina Leal Campos, que coordena o Subcomitê Regional de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade.
Ao longo do dia, quatro painéis reuniram especialistas de universidades e instituições públicas para debater temas como racismo estrutural, interseccionalidade, políticas públicas, discriminação no ambiente de trabalho e os desafios do sistema de justiça para promover igualdade racial.
Destaque especial foi a participação de Luis Antônio da Silva, Presidente da Federação Livre, que integrou o Painel 4 — “Os atores sociais e o enfrentamento do racismo”. Representando os trabalhadores em telecomunicações, Luis Antônio ressaltou o papel fundamental do movimento sindical na denúncia das desigualdades raciais e na construção de ambientes de trabalho mais justos. Sua fala reforçou a importância da organização coletiva para enfrentar o racismo institucional e ampliar políticas de inclusão no setor.
O painel também contou com a ex-vereadora Mônica Cunha, a liderança quilombola Bia Nunes, Silvia Cristina Marcolino (integrante do Subcomitê de Equidade do TRT1) e Ivanilda Oliveira, da FASUBRA, compondo um debate plural sobre o papel dos atores sociais no combate ao racismo.
Encerrando o simpósio, os organizadores destacaram que o enfrentamento ao racismo exige compromisso permanente e atuação conjunta entre Estado, sociedade civil e mundo do trabalho, reforçando o simbolismo da data e a necessidade de políticas efetivas para promover igualdade racial no Brasil.
