VIVO: Negociações avançam pouco e trabalhadores criticam proposta

Na terceira rodada de negociações entre representantes da Vivo e da Federação Livre, realizada hoje (03), os avanços foram considerados insignificantes diante das reivindicações apresentadas pela categoria.

A proposta da empresa prevê reajuste salarial de 4,05% apenas em agosto de 2026, e para compensar o não reajuste na data base, a empresa propôs um abono correspondente a 50% do salário nominal com valor mínimo de R$ 1.600.

Reajuste de 4,05% no VA/VR em agosto/26, com pagamento de um abono extra correspondente a 44,5% da carga mensal no mês de novembro/25.

Em relação aos demais benefícios, a Vivo ofereceu também reajuste de 4,05% em março de 2026, sem qualquer retroatividade.

Com relação ao plano de saúde e a jornada de trabalho (do administrativo), a comissão enfatizou que não aceitará nenhuma mudança.

Para os dirigentes da Federação Livre, a proposta está muito aquém das expectativas e não recompõe as perdas acumuladas pela inflação. A entidade destacou que os trabalhadores seguem mobilizados e exigem que a empresa apresente uma proposta mais justa e compatível com os lucros bilionários que a Vivo registra no país.

Uma nova rodada de negociações já ficou agendada para os próximos dias 16 e 17 deste mês, a Federação Livre reafirma que continuará pressionando a empresa até que os direitos da categoria sejam respeitados.

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